Abandoná-lo no estado de vigília por deliberação ou disciplina não nos torna livre de um hábito indesejado. Aparecerá em sonhos, e quando cessar em sonhos, se expressará na conduta ou pode se manifestar em “doença”.

Um hábito em particular deve ser cuidado em sua raiz psíquica, não apenas no nível de reeducação comportamental.
Antigos hábitos já estabelecidos ou conservados podem ser transformados por alguma forma de conduta disciplinadora, inicialmente. Mas isso não estabelece um novo hábito.

Qualquer que seja a determinação, resolução ou decisão de mudança de padrão, esta deve fazer sentido, ter congruência para ser mantido. E ser gradualmente introjetado, para que seja permanente.
Disciplina com atitude correta e um propósito bem claro e coerente é uma ação de transformação duradoura, não somente transitória.

Através de um processo psicológico de transformação que tenha sido: questionado, refletido, contemplado, elaborado e paulatinamente amadurecido; A mente, as emoções e a personalidade serão afetadas, consequentemente.

Conteúdos indesejados e padrões de comportamento que causam dor e sofrimento serão remodelados no devido tempo.
Hábitos que criam vulnerabilidade e bloqueiam a pró-atividade devem ser cuidados em sua raiz. Portanto, processo psicológico que gera uma mudança estável é possível com esforço e tempo. Sustentados por um objetivo. E através de meios que respondem às suas inquirições, nos momentos de oscilação e dúvida diante do empenho de se autotransformar.

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Liliane Oliveira
Psicóloga clínica e Hospitalar e Instrutora em Yoga. Atendimento terapêutico individual, casal, família e de pessoas acometidas por doenças crônicas e agudas. Ministra aulas particulares de Hatha Yoga. Dedicada também ao estudo de advaita vedanta, neurociências, sustentabilidade e alimentação inteligente. Promove trocas de saber sobre qualidade de vida e morte, valorizando um estilo de vida em Yoga. www.lilianeoliveira.org

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