Os investimento em avanços tecnológicos otimizam tarefas cotidianas e demandam novos aprendizados e atualização constante.
Alguns recursos podem engessar parte de nossas capacidades por executarem algumas funções que faríamos somente com nossos próprios recursos humanos. Tais recursos tecnológicos não dispensam exercícios mentais, corporais, sensoriais etc. E demandam potencializarmos nossa capacidade de concentração e atenção.
Em meio à velocidade de estímulos, que geralmente criamos nos centros urbanos, confundimos estar rodeado de distrações com a capacidade de concentração difusa e foco. A habilidade de focar, se concentrar e estar presente naquilo que se está fazendo, não é lapidada se expondo à uma variedade de estímulos, concomitantemente. Essa variedade de fatores disparam respostas psicofisiológicas, adaptações e acomodações que geram agitação na mente e abre vários “links” para acessarmos ao mesmo tempo.
Se nos distanciarmos ao longo da vida dessa qualidade mental, de estar com o complexo mente imerso na ação em andamento, readquirir a capacidade de apreender, assimilar e processar com qualidade de presença, e desta forma executar toda e qualquer tarefa, será um exercício cotidiano.
O estado em que executamos nossos atos é o determinante para eficiência, tanto no esforço interno de realizar algo, como no resultado externo produzido. O complexo mente tem várias qualidades e potencialidades. Principalmente porque essa máquina cria o que nomeamos como tecnologia. Logo, quanto mais trabalhamos para nos conhecermos e usufruirmos dessa tecnologia humana mais “relaxadamente” criativos (e tranquilos) nos tornaremos, para desfrutarmos de nossos desenvolvimentos.