Num ambiente terapêutico, “pensamos alto”, refletimos e contemplamos.
Nos voltamos para si e exercitamos o deslocamento até o outro, vislumbrando as interações.
O silêncio pode se tornar uma boa estratégia quando bem aplicado. E principalmente, em como perguntar e responder numa conversa ou na ausência da mesma.
O que parece inadequado, pode ser adequado numa outra circunstância.
Constatamos que não há atitude certa ou errada, e sim o que cada um pode fazer num determinado instante e no seguinte. Descobrimos que atitudes opostas são complementares e que podem ser manejadas com discernimento e sabedoria.
Portanto gerimos o como ouvir, como se colocar, como se fazer entender, estabelecer diálogos e não monólogos, acolher interpretações equivocadas, reconhecer obstáculos emocionais, lapidar dificuldades na expressão da fala etc.
O cotidiano e as relações nos oferecem ferramentas de comunicação, por vezes, emocionalmente ofuscadas.
Podemos ser criativos e aproveitar as oportunidades se tivermos objetividade através da auto-observação e co-participação na verbalização.
Sermos oportunistas das possibilidades disponíveis!