Além de poupar eletricidade, seu principal propósito é melhor aproveitar o período de maior luminosidade natural disponível nessa época do ano para quem vive em latitudes altas, isto é, longe do Equador.  No Brasil, também acrescentamos o armazenamento de mais água nos reservatórios de nossas hidrelétricas.  As regiões Sul e Sudeste, possuem uma demanda de energia muito alta no início da noite, provocada pelo setor residencial e iluminação pública, e com esta medida, a Eletrobrás faz estimativas anuais de grande economia de eletricidade resultantes do horário de verão.

De onde surgiu esta ideia? No final do século 18 Benjamim Franklin apresentou as primeiras sugestões, que somente foram levadas a serio mais de um século depois na Inglaterra, quando William Willett iniciou em 1907 uma campanha de adiantar o horário dos 4 domingos de Abril em 20 minutos.

Até 1883, as grandes cidades tinham seus horários baseados nos astros, somente a partir daí devido à necessidade de padronizar os horários de trens que cruzavam o país, a Inglaterra introduziu o sistema de fusos horários, que em seguida foi adotado internacionalmente e vigoram até hoje.

E somente em 1916, para economizar energia durante a I Guerra Mundial, que finalmente a Inglaterra aprovou a medida e introduziu o horário de verão, seguido em 1918-19 pelos EUA através de lei  que não  se mostrou popular, e após a guerra tal  lei foi  revogada para ser novamente promulgada  durante a II Guerra,  em 1942-45. E, a partir de 1966 os EUA passaram a ter o horário de verão em escala nacional em vigor até os dias de hoje.

No Rio de Janeiro, alguns cariocas reclamam da mudança, mas a grande maioria aproveita para curtir o sol em nossas lindas praias.

O horário de verão vai até dia 21 de fevereiro de 2017 e além do Rio os estados de Santa Catarina, Rio Grande de Sul, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, também adiantaram o relógio.

Fonte:

Cleise Loureiro é Gestora Empresarial com 35 anos de experiência no mercado imobiliário, adquirida em grandes empresas do setor da construção civil e shopping centers.
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