CBIC prevê para janeiro estabilidade no preço do material de construção

A crise da pandemia gerou necessidade premente de emprego e a indústria da construção civil, que movimenta 97 setores, incluindo até o borracheiro do caminhão, terá papel decisivo na retomada da economia”, assinalou.


A estabilidade dos preços dos materiais de construção, especialmente dos vergalhões e do PVC, que vêm sofrendo elevações com a retomada das atividades no setor,  deverá ocorrer a partir de dezembro e janeiro, previu nesta terça-feira (17) o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. A estimativa foi feita ao participar online  do 2º Congresso do Mercado Imobiliário, realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil  no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).

Martins informou que tem se reunido com dirigentes de empresas siderúrgicas e petroquímicas, produtoras de resina para PVC, obtendo deles a previsão de que os preços, reajustados por uma crise internacional de escassez de insumos, que se acredita ser momentânea, deverão estar normalizados nos próximos dois meses.

Segundo o presidente da CBIC, passada a fase aguda da pandemia da Covid 19, a construção civil retomou o ritmo das atividades no país, havendo contratado, em setembro, mais de 150 mil trabalhadores.

Disse serem boas as perspectivas do setor em 2021, com a contribuição decisiva dos juros baixos, que facilitam os financiamentos imobiliários. “Temos um bom caminho pela frente e nosso grande aliado é a taxa de juros. A crise da pandemia gerou necessidade premente de emprego e a indústria da construção civil, que movimenta 97 setores, incluindo até o borracheiro do caminhão, terá papel decisivo na retomada da economia”, assinalou.

José Carlos Martins alertou, contudo, que o bom momento da indústria da construção e as previsões otimistas para 2021 não podem deixar as empresas do setor acomodadas. “A produtividade tem de ser constantemente aprimorada e as inovações tecnológicas permanentemente buscadas e adotadas. Como disse uma amiga, existem hoje dois tipos de empresas – aquelas que são rápidas e as que estão morrendo”, concluiu o presidente da CBIC.

José Carlos Martins alertou, contudo, que o bom momento da indústria da construção e as previsões otimistas para 2021 não podem deixar as empresas do setor acomodadas. “A produtividade tem de ser constantemente aprimorada e as inovações tecnológicas permanentemente buscadas e adotadas. Como disse uma amiga, existem hoje dois tipos de empresas – aquelas que são rápidas e as que estão morrendo”, concluiu o presidente da CBIC.

A produtividade tem de ser constantemente aprimorada e as inovações tecnológicas permanentemente buscadas e adotadas


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