O QUE ESPERAR DO MERCADO IMOBILIÁRIO PARA 2017

Primeiramente, teremos que pensar “fora da caixa”. Não adianta mais fazer mais do mesmo, usar as mesmas estratégias que já foram vencedoras no passado.


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É certo que nos tempos de hoje, a internet e os modos de acessos virtuais vieram para ficar e revolucionar os mercados – Smartphones, tablets, notebooks entre outros fazem parte do arsenal  tecnológico que compõem o dia a dia de nossas vidas.

Sem querer justificar o óbvio, muitos formatos de negócios antigos estão passando por uma grande revolução.  Alguns exemplos:

Bancos virtuais, Uber, EasyTaxi, IFood, GetNinjas (serviços domésticos e reparos), Miss Limpeza (contratação de diaristas), EasyDelivery (moto boy), apenas para citar alguns.

Nas transações imobiliárias-compra,  venda e locação, a apresentação dos produtos ao público  também mudou. Hoje em dia os clientes querem fazer a pesquisa e ver as fotos (e até vídeos) dos imóveis que vão visitar sentados confortavelmente. Com isso, os portais imobiliários estão captando os antigos anunciantes dos jornais por trazerem em tempo real a conveniência e muito mais informação acerca do produto anunciado.

E muito utilizados também, os  recursos das  plataformas de mídia digital como GoogleAdwords, Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat, Waze, Whattsapp,  que vêm atraindo cada vez mais um número maior de adeptos.

Em suma, neste cenário, vemos um cliente mais interativo, seletivo, personalista, analítico e criterioso em suas escolhas.

Está claro que a forma de se comunicar (e se relacionar) com o cliente passa a ser feita por multicanais. Devemos nos antecipar às necessidades, vontades e atitudes do consumidor, tornar as mensagens relevantes.

Precisamos superar as expectativas dos consumidores através da inovação, implantando uma cultura digital neste relacionamento.

Sai a figura do “vendedor” e entra de vez o “consultor”. Profissionais que conheçam produtos e processos e garantam uma maior velocidade para gerar leads, encontrar e qualificar clientes potenciais.

Acreditamos em uma lenta e gradual recuperação do mercado ao longo de 2017, principalmente pelos seguintes fatores abaixo listados:

 Acomodação dos preços
 Inflação em desaceleração
 Redução gradativa da taxa de juros
 Crescimento do PIB
 Investimentos em ligeira alta
 Melhora na confiança e renda do consumidor
 Aumento da empregabilidade
 Melhora da inadimplência
 Crédito imobiliário mais barato consequência da maior competitividade entre os bancos.

Então, o começo do ano é uma boa hora para definir objetivos, escolher os caminhos e meios para alcança-los.

Como já dizia o pensador Lúcio Aneu Séneca :
Barco que não tem rumo não tem vento a favor.


Fontes:

Márcio Pegado
Consultor de Marketing e Branding.
Formado em Comunicação pela PUC/RJ, com MBA em Administração e outro em Varejo pela Coppead/RJ. Trabalhou em grandes agências de publicidade e no mercado de varejo e serviços dos maiores players em seus respectivos segmentos. Atualmente presta consultoria em estratégias de Comunicação de Marketing.


Leila Bogoricin
Arquiteta e corretora, iniciou suas atividades no mercado imobiliário em 1972.
Sua expertise neste mercado abrange todo o ciclo imobiliário, desde a assessoria na compra do terreno, passando pela gestão do produto, legalização, projetos, elaboração e execução do plano de ação comercial e de marketing dos empreendimentos. Com experiência no mercado brasileiro e internacional, foi diretora comercial de imobiliária grande porte, durante mais de 10 anos, se desligando daquela empresa em abril de 2015. Era responsável pela operação de mais de 20 lojas, planejamento estratégico e ações táticas comerciais tanto para o mercado primário (lançamentos) quanto para o mercado secundário (usados).



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