Proteger o Corcovado e o monumento Cristo Redentor.
Só isso já faria do Parque Nacional da Tijuca um lugar especial. Mas o Parque é muito mais que isso: protege a primeira floresta replantada do Mundo, uma infinidade de trilhas e cachoeiras, além de ruínas históricas do tempo das fazendas de café. Tudo isso bem no centro do Rio de Janeiro. O Parque Nacional da Tijuca é, sem dúvida, peça fundamental para fazer do Rio a Cidade Maravilhosa.
Além de estar presente em quase todas as imagens marcantes do Rio de Janeiro e ser uma excelente alternativa de lazer para a população e turistas, o Parque Nacional da Tijuca tem muita história: suas florestas são resultado do primeiro grande projeto de reflorestamento no Mundo, iniciado em 1861. Após a destruição quase total da floresta para produção de carvão e plantio de café, as fontes de água que abasteciam a cidade começaram a secar. Começou então um grande processo de desapropriação das fazendas de café e replantio de mais de 100 mil árvores. Visitar as exuberantes florestas do Parque Nacional da Tijuca 150 anos depois, nos permite ver como a natureza tem uma incrível capacidade de recuperação quando o homem percebe os impactos que causa e toma medidas concretas.
O Parque Nacional da Tijuca, por ser compartimentado, pode ser visitado por diferentes caminhos. Suas muitas estradas permitem visitá-lo a pé, de bicicleta, motocicleta, carro e ônibus. Para conhecer a Estátua do Cristo Redentor e o espetacular Mirante do Corcovado, é oferecida também a opção do trem, com percurso pela Estrada de Ferro Corcovado, que se inicia na Estação localizada na Rua Cosme Velho. Diversas empresas de turismo fazem circuitos no Parque em veículos especiais.
Os interessados em conhecer o Setor Floresta da Tijuca, devem utilizar o acesso principal, localizado na Praça Afonso Vizeu, Alto da Boa Vista. Este pode ser realizado subindo-se a Estrada do Alto tanto em direção à Barra da Tijuca (Av. Edson Passos) quanto em direção à Tijuca (Estrada das Furnas). A Cachoeira das Almas, local liberado para banho nesse setor, fica a aproximados 3 quilômetros da entrada do Parque.
Aos que desejam visitar o Setor Serra da Carioca, sugerem-se os acessos pelos bairros Cosme Velho (R. Almirante Alexandrino) ou Alto da Boa Vista (R. Amado Nervo), ambas em direção às Paineiras e Corcovado. Chegando ao Cosme Velho, local onde o visitante deve descer e seguir em carro particular, van ou táxi até as Paineiras, desfrutando de duchas ao ar livre e da vista de diversos mirantes ao longo da Estrada do Redentor. Outra opção é subir pela Rua Pacheco Leão em direção à Vista Chinesa e Mesa do Imperador através de carro, táxi ou bicicleta. Para subir caminhando, o visitante deve partir do Horto, seguindo pela estrada até entrar no Parque Nacional da Tijuca.
O trecho entre o Horto até as cachoeiras do Quebra e Box (ou Macacos) tem pouco mais de 2 quilômetros.
O Setor Pedra Bonita/Pedra da Gávea tem acesso pela Barra da Tijuca (Estrada Sorimã) e São Conrado (Estrada das Canoas), sendo indicado principalmente aos praticantes de voo livre e montanhismo em geral. É necessário transporte particular para chegar ao início da Trilha da Pedra da Gávea, que dista aproximadamente 1 quilômetros da via principal, mas existe a opção de pegar um ônibus em São Conrado (448 – Maracaí), que sobe pela Estrada das Canoas e segue até o Alto da Boa Vista passando pela Estrada da Pedra Bonita. Esse acesso leva ao Caminho da Pedra Bonita, que leva à rampa e aos atrativos da Pedra Bonita e Pico da Agulhinha.
Fonte:
http://www.guiaviajarmelhor.com.br