Ações internas repercutem para além de si e geram consequências no contexto relacional, social e mundial.
O bem estar de cada qual pode ser descoberto através de um simples método de auto-observação, que chamamos em Yoga de meditação. A meditação praticada isoladamente pode nos trazer benefícios a curto, médio e longo prazo. Qualquer que seja o método utilizado, ganhos serão observados num curto período de tempo.
Porém aliar tal prática a um corpo de conhecimento agrega um sistema de crenças para manutenção do bem estar individual e coletivo.
Um conhecimento estruturado agrega valores pessoais e universais, define o propósito mais alto e outros secundários, transcende uma experiência momentânea, dá sentido à manutenção da prática, dá suporte às adversidades cotidianas, traz respostas às questões existenciais e esclarece o que significa a palavra bem estar num contexto subjetivo e coletivo.
Se expandirmos a reflexão sobre o bem estar para além do que agrada e desagrada cada um, desembocamos na suscetibilidade do indivíduo. Percebemos, com a prática de meditação, que não somente, somos afetados, como afetamos os outros. Nossas ações internas e externas repercutem para além de si e geram consequências no contexto relacional, social e mundial. Portanto, buscamos a clareza dos valores universais e repensamos nossas idiossincrasias e interações com a coletividade.
Geralmente a experiência de meditação gera uma sensação de bem estar e acomoda nossos gostos e aversões. Mas somente a prática de meditação não nos estabelece nesse estado confortável. Para que a experiência momentânea de bem estar seja sustentada se faz necessário um estudo, uma referência, uma orientação adequada. Uma visão de totalidade e interdependência, incluindo a possiblidade de felicidade plena.