A crise política ainda continua, mas a crise econômica está melhorando.
A queda da inflação, a redução na taxa de juros e a melhora gradual com o crescimento do PIB, são indicadores que ajudam a impulsionar o mercado.
Além disso, a intenção do Governo para um amplo programa de privatização de 57 empresas públicas do Brasil (que inclui a gigante Eletrobrás, o aeroporto de Congonhas e até a Casa da Moeda, além de várias obras de infraestrutura) geram uma expectativa positiva para o país.
É sempre bom relembrar que a inflação, que estava forte nos últimos anos, e as altas taxas de juros, eram as principais razões para que o mercado imobiliário ficasse retraído.
Entretanto, com a inflação em fase de desaceleração, acreditamos que os negócios voltem a ficar aquecidos.
Economistas de instituições financeiras passaram a prever que a taxa básica de juros voltará à mínima histórica neste ano.
Os especialistas consultados também mantiveram a estimativa de que o BC manterá o ritmo forte de corte da taxa básica de juros, atualmente em 9,25%, e reduzirá novamente a Selic até o final do ano. O grupo de instituições que mais acerta suas previsões, prevê uma taxa ao final do ano de apenas 7%.
Outro fator que certamente influenciará positivamente o mercado imobiliário será a gradativa redução do desemprego e o consequente aumento de confiança do consumidor.
Enfim, com uma economia mais estável, o mercado imobiliário volta a se movimentar, já que os consumidores voltam a ter crédito disponível.
É importante ressaltar também os estoques das incorporadoras/ construtoras que estão sendo alienados gradativamente. Ou seja, a retomada do crescimento da construção civil irá favorecer o setor imobiliário, incentivando lançamentos de novos empreendimentos que antes não saiam do papel.
A oferta de imóveis disponibilizados para venda ficou reduzida já que alguns proprietários optaram por alugar suas unidades, postergando a venda para um momento mais favorável.
Com isso, verificou-se um aumento da oferta de unidades colocadas no mercado para locação, incentivando a redução dos valores locatícios.
Mas é importante registar que, em certos bairros do Rio de Janeiro, em especial na Zona Sul, alguns setores da Barra da Tijuca e locais nobres da Zona Norte, os preços de venda e locação continuam estáveis.
Como tudo indica, já a partir do 4º Trimestre, podemos prever a retomada do crescimento do mercado imobiliário e uma época favorável com ótimas oportunidade para quem deseja adquirir sua unidade.
Os vários vetores que apontam para o crescimento de valores são ascendentes.
Assim, torna-se imperativo não esperar uma subida maior nos preços dos imóveis.
É um momento de oportunidades.
Nunca é demais relembrar um velho ensinamento de William Shakespeare:
“Aprendi que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu”.
Fontes:
Leila Bogoricin
Arquiteta e corretora, iniciou suas atividades no mercado imobiliário em 1972.
Sua expertise neste mercado abrange todo o ciclo imobiliário, desde a assessoria na compra do terreno, passando pela gestão do produto, legalização, projetos, elaboração e execução do plano de ação comercial e de marketing dos empreendimentos. Com experiência no mercado brasileiro e internacional, foi diretora comercial de imobiliária grande porte, durante mais de 10 anos, se desligando daquela empresa em abril de 2015. Era responsável pela operação de mais de 20 lojas, planejamento estratégico e ações táticas comerciais tanto para o mercado primário (lançamentos) quanto para o mercado secundário (usados).
Márcio Pegado
Consultor de Marketing e Branding.
Formado em Comunicação pela PUC/RJ, com MBA em Administração e outro em Varejo pela Coppead/RJ. Trabalhou em grandes agências de publicidade e no mercado de varejo e serviços dos maiores players em seus respectivos segmentos. Atualmente presta consultoria em estratégias de Comunicação de Marketing.