Disponibilizamos dos mesmos recursos internos para lidarmos com diferentes situações, quer sejam agradáveis ou desagradáveis.
Cultivamos no dia a dia, nossos padrões de comportamento, valores e crenças que norteiam nossas decisões e reações frente às adversidades. Bem como, às situações ditas convenientes.
Transitamos entre as zonas de conforto e desconforto como uma condição humana. Encontramos em última instância o reconhecimento de pertencimento ao Todo, na zona de conforto. E no outro extremo um sentimento de inadequação, aparentemente, indissolúvel.
A leveza no estar com as adversidades se dá no reconhecimento de que os opostos são complementares e que tudo está na perfeição dessa afirmação. O Todo é composto de coisas agradáveis e desagradáveis. Isso é um fato e não uma escolha. Sofrer ou se alegrar é uma condição, não é uma deliberação. Reconhecer essa suscetibilidade traz conforto e acolhimento de si mesmo, dos outros e do Todo.
Podemos catalogar acontecimentos como bons ou ruins, mas não podemos negar que analisando objetivamente, tudo tem dois lados: o bom e o ruim. E podemos utilizar tal percentual contra ou a nosso favor.
Tendo a clareza que somos um emaranhado de emoções e pensamentos diversos, e que estes também têm os dois lados do positivo e negativo, nos empoderamos de nós mesmos e reconhecemos que temos recursos internos para bem viver e bem morrer em meio às nossas oscilações e às intempéries da vida.